Em carta aberta divulgada nesta quarta-feira (6), alegando perseguição, Celso Batista anunciou que deixa não apenas a presidência do PSOL na Paraíba, mas o partido. Ele chegou a ser escolhido como candidato a prefeito de João Pessoa, mas acabou preterido por um grupo interno que queria apoiar o PT.
“A maioria da Direção Municipal do PSOL-JP, ao aparentar defender um projeto de ordem pessoal de um militante que se considera dono do PSOL, retirou minha candidatura a prefeito com o apoio e intervenção da Direção Nacional”, destacou.
Batista afirmou que continuou sendo alvo de perseguições mesmo após a retirada da candidatura. “No dia seguinte à convenção, começou a perseguição contra mim. A Direção Nacional, em uma decisão sumária e sem qualquer comunicação pessoal, bloqueou meu acesso ao Sistema de Gestão Partidária junto ao TRE”, revelou.
Vale ressaltar que Celso ainda tentou lançar-se candidato a vereador, mas também não obteve sucesso. “A Direção Municipal me negou legenda para ser candidato a vereador, mesmo com a abertura de uma vaga na nominata devido à desistência de um companheiro”, disse.
Por fim, na carta, Celso diz que deixará o PSOL. “Diante de tudo o que relatei, apresento minha renúncia ao cargo de presidente estadual do PSOL-PB e, ao mesmo tempo, peço minha desfiliação do PSOL”, finalizou.