Presidente do União Brasil, o senador Efraim Filho acredita que dá para “remendar” a relação entre o prefeito Bruno Cunha Lima e o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos).
“O distanciamento é claro que existe e é notório, mas existem formas de recompor isso, olhando para 2026. O cristal de Romero e Bruno não está quebrado, dá pra remendar e temos trabalhado para isso.”, afirmou em entrevista ao Ninja Cast.
O remendo: oferecer a Romero a cabeça de chapa para as eleições de 2026. Uma espécie de “reserva” de lugar fora de época. Pode funcionar? Pode. Mas, com um grupo tão grande, Efraim garante. E os demais?
Segundo ele, atores políticos como o ex-senador Cássio Cunha Lima, que já disse que Bruno e Romero são “crescidinhos” para resolverem suas questões, e o deputado estadual Fábio Ramalho, presidente do PSDB na Paraíba, estão nessa empreitada de resgatar a unidade.
Na avaliação de Efraim, Romero não quer voltar a ser prefeito de Campina Grande – já comandou a cidade por oito anos -, quer “coisas novas”. Nesse caso, disputar o governo do estado.
O senador analisa que não há espaço para o ex-prefeito de Campina, em uma eventual chapa majoritária, no grupo comandado pelo governador João Azevêdo (PSB), que deve disputar uma das vagas ao Senado.
Dentro dessa recomposição entre Bruno e Romero, Efraim defende que Romero unifique o nome a vice na pretensa chapa à reeleição do prefeito, nas eleições deste ano.
“Onde tem espaço para Romero é aqui [na oposição]. Acho que é esse o caminho da unidade e vitória em Campina Grande”, concluiu. Mas, o “se”, ainda está bem presente em toda essa avaliação.
Efraim tem total interesse em manter Campina na sua base eleitoral, pensando em 2026. De trata da segunda maior cidade da Paraíba e segundo maior colégio eleitoral. Faz a diferença em uma eleição estadual.
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