O blog teve acesso ao resumo de uma consulta qualitativa, realizada por um certo partido em Campina Grande. O ex-deputado Bruno Cunha Lima (PSD) estaria na frente e, com ele, o vereador Lucas Ribeiro (Progressista). O curioso é que ser um Cunha Lima coloca Bruno como “mocinho” e vilão” na pré-campanha, de acordo com a consulta.
Sobre ser um Cunha Lima, o que foi constatado é que se dá muito pelo fato do desgaste que o grupo comandado pelo ex-senador Cássio Cunha Lima bem sofrendo nas últimas eleições. Mas, sempre é bom lembrar que na campanha de 2016, o apoio de Cássio e dos Cunha Lima foi para Tovar. Bruno acabou não sendo eleito.
A consulta interna diz ainda que, apesar de assinar o nome da família, por ser neto de Ivandro Cunha Lima, irmão de Ronaldo Cunha Lima, as pessoas de certa forma o desvincula. Resumindo: em sendo eleito, caso concorra, administraria a cidade sem interferências e com independência.
Sobre Lucas Ribeiro, no caminho da BR-230, entre João Pessoa e Campina, só se fala em uma coisa, que pode até não ter sido escolhido a cabeça de chapa, mas a vice deverá ser ocupada pelo progressista. Neto de Enivaldo Ribeiro, o vereador teria a menor rejeição, reconhecido pelo trabalho à frente da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Campina. Outro fato curioso que aparece é que Bruno não tem curso superior e que Lucas é formado e atualmente mestrando em Desenvolvimento Regional. Detalhes que só eleitor campinense sabe.
O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB), que também é pré-candidato, teria a maior rejeição, mas segundo a rádio peão é em quem o prefeito Romero Rodrigues confiaria mais, talvez por afinidade. Por outro lado, Tovar recebe a carga negativa de eventos da atual gestão, a exemplo da Operação Famintos, apesar da boa atuação parlamentar na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Romero Rodrigues encerra oito anos de mandato em 31 de dezembro e deve anunciar o nome apoiado por ele até a próxima sexta-feira (14). A escolha é difícil, mas precisa ser feita.
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