Apostando todas as fichas na pré-candidatura de Edilma Freire, estaria em curso uma verdadeira pressão junto aos vereadores da base, pelo prefeito da Capital, Luciano Cartaxo, para que não só apoiem a pedagoga, mas que façam reuniões entre lideranças e Edilma.
Na noite desta terça-feira (11), o presidente estadual do Partido Verde reuniu 19 parlamentares da base (são 21, ao todo), junto com a pré-candidata a prefeita Edilma Freire, e foi direto ao assunto. O tom da conversa é: “Quem está comigo, tem que mostrar que está comigo”.
Para os vereadores, teria restado apenas “dançar conforme a música” e jogar o jogo do prefeito. O que tem realmente preocupado é o uso do poder de fogo da máquina por alguns vereadores ligados ao prefeito, que já tem feito estragos nas bases dos parlamentares aliados. Aliás, a guerra eleitoral de 2020, internamente, tem sido desleal.
A informação que corre nos corredores da Câmara Municipal de João Pessoa é de que um vereador do PV estaria visitando bases de colegas e já teria cooptado lideranças políticas de décadas dos demais. Segundo a rádio peão, Bispo José Luiz quase teria rompido com o prefeito.
Já Thiago Lucena, Professor Gabriel, João dos Santos e Chico do Sindicato foram alguns de que assistiram suas lideranças irem embora, sem ter muito o que fazer. Os vereadores do Avante e do PP, com cinco parlamentares cada, resolveram formar blocos de apoio independente, talvez tentando se proteger.
Segundo a rádio peão, desde a semana passada, Cartaxo teria iniciado uma série de reuniões individuais com os vereadores. Na chegada, o celular fica de fora da sala.
Voltando a reunião desta terça-feira (11), há quem diga ter se surpreendido com o posicionamento de alguns dos participantes, principalmente os do PP, partido do pré-candidato Cícero Lucena, adversário de Cartaxo. Elisa Virgínia (PP) teria se comprometido a “colar” a agenda dela a de Edilma, se colocando à disposição.
João Corujinha (Progressista), atual presidente da Câmara de João Pessoa, disse que Edilma Freire é de Mangabeira, bairro onde ele nasceu, e que seria o maior orgulho eleger uma prefeita de lá. Já o discurso do vereador Durval Ferreira, cujo partido o PL, ainda não decidiu quem apoiará, fez um discurso de apoio “lindo e emocionante”.
No caso do PP, por exemplo, resta saber se os vereadores combinaram com o próprio partido. Sobre o PL, Wellington Roberto, tradicionalmente, sempre seguiu o MDB de José Maranhão, mas a guerra desse ano está diferente. O letreiro de 2022 já está piscando.
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