As medidas protetivas pedidas por Rayssa de Sá, de 19 anos, não foram suficientes para impedir que fosse assassinada pelo ex-companheiro, o secretário de Comunicação de Belém, Betinho Barros, pediu medidas protetivas à Polícia Civil.
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Ele solicitou medidas protetivas há nove dias. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça por Betinho, que cometeu suicídio em seguida. Eles tinham uma filha e Rayssa também tinha outra filha de relacionamento anterior.
No documento, a estudante de Direito revelou série de ameaças recebidas pelo ex-marido. “Vou matar você e vou deixar sua filha sem mãe e sem pai, vou na sua universidade e pegar você lá. Estou vendendo os imóveis da casa para comprar uma arma e lhe matar.”, diz um trecho da denúncia feita na Policia Civil, no dia 13 deste mês.
No mesmo dia, a Justiça autorizou a medida protetiva com base na Lei Maria da Penha.
“No caso dos autos, a materialidade da violência doméstica resta demonstrada pelo próprio depoimento da vítima, o qual não pode ser desconsiderado em crimes desta natureza, consistindo essa constatação no fumus boni juris requerido para a concessão de medidas cautelares urgentes”, diz trecho do despacho.
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