Enquanto a aliança administrativa entre o prefeito Bruno Cunha Lima e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) caminha, ainda que devagar, a relação política-eleitoral ainda parece distante de ser concretizada.
O discurso de Bruno é de que vai compor, em 2024, com aqueles que ajudarem a sua gestão e a cidade. Reconheceu os gestos de Veneziano, através de emendas e da abertura de portas junto ao governo federal.
Disse ainda que vai aceitar ajuda seja de qual campo político for. Citou os nomes da senadora Daniella Ribeiro (PSD), do deputado federal Damião Feliciano (União) e do deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB).
“Se quando chegar na eleição do ano que vem, quem me ajudou, quiser votar comigo, quiser estar junto nesse projeto de cidade porque eu vou dizer que não”, declarou em entrevista à Rádio Metropolitana FM.
Repetiu que as especulações sobre um possível rompimento com o deputado federal Romero Rodrigues, Bruno afirmou que é procurar “chifre em cabeça de cavalo”.
Ao ser questionado, mais de uma vez, sobre o grupo de Veneziano entrar na gestão, Bruno disse que participação é “consequência de querer ajudar”. Ele chegou a anunciar uma reforma administrativa para o primeiro semestre deste ano, mas ainda é incerta.
E fez um paralelo: “Você vai colocar no seu time alguém que vai jogar contra? Não. Mas, se você ver alguém que está contribuindo, você escala? É consequência”.
Também deixou claro que não vai “escalar” ninguém que esteja caminhando para lados opostos. Destacou que faz sentido convidar quem está contribuindo. “Quem ajudar a cidade, estará na gestão comigo”. Mas, o “quando”, não tem data.
O fato é que a aliança de Veneziano é muito mais com os Cunha Lima de Cassio e Pedro, firmada em 2022, do que mesmo com Bruno. A ruptura com o grupo de Daniella e do vice-governador Lucas Ribeiro deixou “sequelas”.
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