O PT de João Pessoa insiste na tese de candidatura própria nas eleições do próximo ano. Mas, não há consenso com o diretório estadual da legenda. Em plenária realizada no último sábado, o partido voltou a discutir o tema.
Essa tese tem nome e sobrenome: os deputados estaduais Cida Ramos e Luciano Cartaxo. Ele comandou a cidade até 2020 e não conseguiu eleger a sucessora, Edilma Freire, que ficou em quinto lugar. Cida já disputou, mas não passou do primeiro turno.
Presidente da legenda na Paraíba, Jackson Macedo repetiu que a palavra final sobre João Pessoa será do presidente Lula. Disse também que é de conhecimento que o partido faz oposição a Cícero Lucena na Capital.
“Agora, enganar a base do PT, a militância, cravando que o partido terá candidato, sabendo que o calendário só vai ser posto a partir de 2024. É um equívoco, é uma antecipação despolitizada”, destacou.
Na posse do novo diretório estadual do PSB, reafirmou que o partido integra a base do governador João Azevedo e que uma aliança com o prefeito da Capital está no radar, desde que o gestor se filie a um partido de esquerda.
Ele lembrou a disputa judicial em que o PT da Capital e que não vai deixar que o resultado de 2020 se repita.
Parte brigou pelo apoio a candidatura de Ricardo Coutinho, que disputou pelo PSB, e a outra parte seguiu com Anisio Maia, que brigou até com a Nacional para chegar a urna. O resultado foi pífio para as duas partes, mas as perdas políticas foram maiores.
Lembrou ainda que haverá mudança de comando nos diretórios estadual e municipal em outubro devido a formação de uma federação partidária com o PV e o PCdoB, este último vai comandar o processo eleitoral municipal.
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