O deputado estadual Walber Virgulino (PL) não gostou do colega Tião Gomes (PSB) lançar o nome do governador João Azevêdo para o Senado, em 2026. Disse que era propaganda antecipada.
E disse mais: que Tião estaria querendo o apoio do governador para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas da Paraíba, que surgirá em 2024 com a aposentadoria compulsória de Arthur Cunha Lima, afastado pela Justiça.
“A classe política da Paraíba, principalmente os políticos profissionais, só se preocupam com campanha”, disse o líder da oposição na Assembleia.
Se a questão é eleição antecipada, Walber deveria fazer uma “mea culpa”, já que ele lançou a pré-candidatura prefeito de João Pessoa, e aos colegas deputados Luciano Cartaxo e Cida Ramos que colocaram os nomes à disposição em discursos na tribuna da Assembleia.
Pelo menos Tião colocou o nome de João para jogo em um evento partidário.
Na Paraíba, assim como no Brasil, não existe campanha antecipada, existe campanha sempre. Não é o ideal, mas é a realidade da política que sobrevive dessas antecipações.
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