Radicais de Brasília e a faca de dois gumes das redes sociais

Existe uma regra básica até mesmo para quem não é da área de Direito: não produza provas contra si mesmo. Mas, foi justamente isso que levou, e ainda levará, bolsonaristas extremistas, que foram à Brasília no último domingo e provocaram caos e terror, à prisão.

Acreditavam piamente que destruíram tudo, e até mesmo sitiariam Brasília, em nome da democracia, e voltariam tranquilos para casa como que numa volta de feriado na praia.

Um parêntese: não estavam ali em nome da democracia e sim da ‘egocentria’ alimentada pelo radicalismo, de achar que são os melhores e que, assim sendo, acima da lei.

Mas, foram traídos. E por quem? Por eles mesmos. Parece até brincadeira, não é mesmo. Pasmem, produziram provas a rodo contra eles mesmo. Expuseram as próprias redes sociais com vídeos, fotos e costumes que deixaram atônitos até os mais “conservadores”.

Será que achavam que ninguém iria fazer um print, baixar vídeos, conversas de aplicativos de mensagens? Ôh, minha gente! Não tem aquele meme que diz: “o print é eterno”, então… Poderia até falar em amadorismo aqui, se o 8/1 não tivesse sido trágico, desmedido.

E nem adianta falar em “infiltrados” já que se mostraram para o mundo, ao vivo, em cores e tempo real. Quem é ativo em redes sociais, e esses bolsonaristas são até demais, com postagens minuto a minuto carregadas de fake news, confundindo até eles próprios, ganha do FBI, CIA e KGB (entendedores, entenderão).

Ainda não pararam para pensar nisso? #ficaadica

Não deu outra: enquanto os atos terroristas aconteciam, bolsonaristas comemorando ao vivo e on-line, os perfis passavam por uma espécie de “pente-fino”. E, agora, a Justiça já sabe nome, sobrenome, onde mora, o que faz e com quem. Já pensasse? Na devassa.

Em tempo, todo print e conversa precisa de checagem, sempre. Não dá para usar a mesma “técnica” dos radicais.

Talvez ainda não tenham se dado conta de que as consequências já começaram a bater na porta.

Nada é irrastreável quando se trata de internet e rede social. Pode até esconder, mas uma hora vai aparecer. E vai sobrar para alguém, aliás, já está sobrando.

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