O empresário bolsonarista George Sousa, que tentou explodir uma bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, disse à Polícia Civil do Distrito Federal, em depoimento, que a intenção do ataque era provocar as Forças Armadas a decretarem “estado de sítio”.
Ele foi detido nesse sábado (24) à noite. Segundo a polícia, George Sousa se declarou apoiador do presidente Jair Bolsonaro e afirmou participar do acampamento em frente ao QG do Exército.
“Eu resolvi elaborar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação do estado de sítio para impedir instauração do comunismo no Brasil”, disse, de acordo com trecho do depoimento.
Sousa afirmou ainda que decidiu adquirir armas por influência do presidente Jair Bolsonaro.
“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro que sempre enfatizava a importância do armamento civil”, disse em depoimento.
Ele também confessou que planejava um atentado no dia da posse de Lula. Junto com o empresário, foram apreendidos ao menos cinco explosivos semelhantes ao usado no caminhão, além de um fuzil, duas espingardas, revólveres, mais de mil munições.
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