Candidato à presidência da República em 2018, João Amoêdo anunciou a desfiliação do Novo, partido fundado por ele. Em postagem no Twitter, nesta sexta-feira (25). “Infelizmente, o Novo fundado em 2011 e pelo qual trabalhamos por mais de 10 anos, não existe mais”.
Amoêdo afirmou que, nos últimos 33 meses, sob a atual gestão, o partido foi sendo desfigurado e se distanciou da sua concepção original de ser uma instituição inovadora que, com visão de longo prazo, “sem culto a salvadores da pátria”.
O Novo apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro e é o autor da proposta de criação da CPI para investigar suposto abuso de poder por parte do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, mas especificamente a atuação do ministro Alexandre de Moraes.
“O Novo atual descumpre o próprio estatuto, aparelha a sua Comissão de Ética para calar filiados, faz coligações apenas por interesses eleitorais, idolatra mandatários, não reconhece os erros, ataca os Poderes constituídos da República e estimula ações contra a democracia”, disparou.
E complementou: “O partido, mesmo com o péssimo desempenho eleitoral, com a perda de milhares de filiados, a saída de inúmeros dirigentes, não esboça qualquer sinal de retomar o caminho original”.
Segundo continuou na postagem, João Amoêdo afirma ser incoerente permanecer com o qual tem divergido.
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