As cenas de um evento da direita conservadora paraibana, em Soledade, nesse sábado (10), mostra que, se quiserem chegar até outubro, terão que se entender, e rápido. Ou seja: menos briga e mais campanha.
O grupo – formado principalmente por PL e PRTB – está claramente dividido apesar do ponto em comum: a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, nem isso parece estar funcionando.
Cada um que olhe para o próprio umbigo. “Vendem” união, mas está um pouco longe disso. Até o eleitorado sabe que é preciso sanar essas desavenças.
O PL, que tem a frente o deputado federal Wellington Roberto e, em tese, lidera a direita, enfrenta problemas internos e não falo aqui apenas do fundo eleitoral para as campanhas dos candidatos. Muitas discrepâncias entre valores e candidatos, comparações e questionamentos.
Falo aqui de egos, que também é ponto comum à direita – e questões mal resolvidas entre filiados do partido – em um exemplo bem latente cito os deputados Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgulino. As farpas só aumentam e arrisco a dizer que comprometem a si mesmos e às candidaturas da legenda.
Em meio a tudo isso está Nilvan Ferreira, na disputa pelo governo do estado, e com chances reais de chegar a um eventual segundo turno, mas que precisa ser melhor blindado.
Em Soledade, tentou apartar a briga envolvendo Bruno Roberto, Wellington, Pastor Jader (PRTB), Cabo Gilberto e o candidato Caio da Federal que, em determinado momento, alguém disse que ele iria sacar a arma – o que foi esclarecido que não estaria armado -, foi contido e acabou com uma fratura no dedo da mão.
Pastor Jader Medeiros atiçou Bruno – as imagens são claras -, Wellington foi defender o filho e jogou a ira para Cabo Gilberto, que rebateu dizendo nada ter a ver com a provocação, já que Jáder é seu “adversário” e aliado do pastor Sérgio Queiroz (PRTB).
Na disputa pela vaga ao Senado, Bruno e pastor Sérgio buscam convencer o eleitorado da direita conservadora e com acusações mútuas. Pelas pesquisas apresentadas até agora, precisam “acordar pra Jesus”.
Ao final, há de se pensar, ou pelo menos se pensava, que a direita marcha unida ou está unida. Quanto mais o primeiro turno se aproxima, mas se tem a certeza: “Nunca será!”. Pelo menos, não para essa eleição.
Ah! Enquanto brigam, os candidatos – governo e Senado – estão no meio do mundo.
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