Posição de neutralidade no primeiro turno das nas eleições presidenciais deste ano. Essa será a proposta que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, levará a convenção nacional do partido.
Em nota encaminhada a imprensa, Kassab afirma que, no segundo turno, prevalecerá as preferências regionais.
Kassab disse que divulgará no segundo turno sua preferência pessoal à presidência da República: “Será coerente”. Apoiador do ex-presidente Lula em determinado momento, também flerta com o bolsonarismo.
Na Paraíba, o partido é comandado pela senadora Daniella Ribeiro ainda não fechou questão sobre candidaturas majoritárias. O grupo ao qual pertence é liderado pelo Progressistas, que já oficializou apoio ao projeto de reeleição do governador João Azevêdo.
Daniella, no entanto, adotou o silêncio é deve levar a decisão para as convenções partidárias. O filho, Lucas Ribeiro, que é vice-prefeito de Campina Grande, foi indicado pelo PP para a vaga de vice de João.
Confira a nota de Kassab:
Colegas dirigentes, parlamentares, executivos e filiados do Partido Social Democrático em todo o Brasil.
Quero expor aqui os fatores que me levam a defender este entendimento, que considero o mais adequado para a participação do PSD nessa eleição presidencial de 2022.
O Partido, ao longo de meses e com a atuação de diversas lideranças, buscou o desenvolvimento de uma candidatura própria.
Tínhamos o melhor pré-candidato, o senador Rodrigo Pacheco. A sigla estava unida em torno da sua candidatura.
Diante do convite, recebido com grande entusiasmo, Pacheco ponderou ao longo de meses e se convenceu da importância de sua presença à frente da presidência do Senado ao longo do processo eleitoral, papel fundamental para garantir a estabilidade institucional do Brasil.
Ficou a semente de um excelente projeto para o Brasil, que o PSD não abandonou, apenas adiou.
Sem o horizonte de uma candidatura própria que pudesse contribuir com o debate neste cenário de polarização, iniciamos uma consulta nacional que, agora, está concluída.
Foram ouvidos parlamentares (em todos os níveis), dirigentes partidários, líderes de todos os cantos do país.
A constatação é que não temos unidade para caminhar coligados com um candidato de outro partido. Diante das opções existentes, haveria preferências diversas no partido não apenas quando consideramos o Brasil, mas em instâncias partidárias dentro de Estados e, até, de municípios.
Diante dos fatos apresentados, encaminho como proposta para nossa Convenção Nacional que o Partido Social Democrático adote a neutralidade nesta eleição presidencial.
No momento apropriado, de modo a não interferir na boa governança partidária, já que ocupo a presidência nacional do PSD, compartilharei minha preferência pessoal para este pleito.
Gilberto Kassab
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