O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou a intervenção no diretório da legenda na Paraíba e citou a quebra de confiança para justificar a decisão. “Quando se quebra a confiança, seja na vida ou na política, não há como andar junto”, disse.
Ele também confirmou que será formada uma comissão interventora para reconstruir o partido. O advogado Marcos Ribeiro, membro do diretório nacional, é quem vai ficar à frente do PDT na Paraíba.
Lembrou que há mais de 10 anos confiou o PDT à família do deputado federal Damião Feliciano, leia-se Renato – que estava na presidência – e a vice-governadora Lígia Feliciano.
“Confiamos todos os espaços, o comando do partido. Tudo, eles puderam fazer durante esses 10 anos”, destacou Lupi em entrevista ao Blog Agenda Política.
E mais: “E, às vésperas dos prazos para a filiação partidária, eles comunicam que [Damião] estava saindo porque não conseguiu formar a nominata e estava indo para outro partido e ia deixar a esposa, filhos, tomando de conta do partido”.
Disse que o PDT não é um “partido sucursal de ninguém”. Mas, deixou claro que os pré-candidatos a deputado estadual e federal terão legenda garantida. “Não vamos perseguir ninguém”.
Sobre a pré-candidatura de Lígia Feliciano ao Governo, Carlos Lupi voltou a citar a saída do deputado federal, que chamou de “ato de deserção”. Ou seja, ela não terá legenda para disputar a majoritária
“A saída do Damião foi uma prova cabal da falta de consideração e de respeito para com o partir. Teremos que reconstruir o partido de uma maneira mais dolorosa”, afirmou Lupi.
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