Perguntado sobre a possibilidade de deixar o PSD, o prefeito Bruno Cunha Lima (Campina Grande) afirmou não ter pressa já que não tem prazo a cumprir. “Como não sou candidato nas eleições, não tenho pressa em definir partido”. Ou seja, sinalizou que mais adiante pode mudar.
Ele tem demonstrado insatisfação com a mudança no comando da legenda no estado. “O que aconteceu com Romero [Rodrigues] foi muito hostil”.
O PSD era comandado na Paraíba pelo ex-prefeito de Campina. Por determinação do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, o controle foi entregue a senadora Daniella Ribeiro, que integrava o Progressistas.
Com a mudança, além de Romero, agora no PSC, aliados de Bruno, incluindo três vereadores – Alexandre do Sindicato, Ivonete Ludgério e Janduhy Ferreira -, deixaram o PSD.
Sobre manter os indicados do Progressistas na gestão, leia-se Rosália Lucas (Desenvolvimento Econômico) e Fernanda Ribeiro (Obras), o prefeito repetiu que não faz composição de governo com partidos, mas com pessoas.
“A regra básica da convivência entre pessoas é a confiança. Dito isto, precisamos conversar para colocar os pingos no ‘is’ e depois disso, decidir”, disse.
O Blog apurou que as duas secretárias devem ser exoneradas, o que deve provocar uma ruptura na aliança firmada em 2020, que resultou na eleição de Bruno no 1º turno.
A Pasta comandada por Rosália, por exemplo, é responsável pela realização do Maior São do Mundo. Nos bastidores, comenta-se que a secretária tem sido escanteada, inclusive, sem participar das reuniões.
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