O presidente Jair Bolsonaro (PL) está em um beco sem saída. Prometeu reajuste para apenas três categorias e, agora, diante de insatisfações, entrega de cargos e paralisações, precisará tomar uma decisão em relação ao funcionalismo público.
Um dia após servidores federais iniciarem paralisações em protesto, Bolsonaro afirmou que ainda não bateu o martelo sobre a autorização de aumentos salariais a policiais federais, policiais rodoviários federais e funcionários do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
No ano passado, ele prometeu reajuste a essas três categorias, para o qual o Congresso reservou R$ 1,7 bilhão no Orçamento Geral da União de 2022, e que precisa ser sancionado até esta sexta-feira (21).
Ele disse, porém, que desde então há uma “grita”de servidores de outras carreiras, o que o levou a pisar no freio. Bolsonaro repetiu que não há espaço nas contas públicas para atender a todo o funcionalismo de forma isonômica.
“A gente pode aí fazer justiça com três categorias. Não vai fazer com as demais. Mas fica aquela velha pergunta: ‘Vamos salvar três categorias ou vai todo mundo sofrer no corrente ano?’”. Com a palavra, as categorias.
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