A cúpula do PSDB volta a se reunir neste domingo (07), não apenas para recepcionar o pré-candidato a presidência da República Arthur Virgílio, mas para começar a escrever o capítulo de 2022.
O ex-senador Cássio Cunha Lima, principal liderança do partido na Paraíba, desembarcou semana passada, no melhor estilo “quem vê cara, não vê corre”.
Quando Arthur Virgílio deixar o estado, o ninho tucano se reunirá ainda hoje. O encontro será comandado por Cássio. Se sairão definições, ainda é cedo para conjecturar.
Segundo a rádio peão, foram conversas, com pitadas de pressão, com Romero Rodrigues e a decisão do “fico ou não fico”, e discussões sobre lançar o nome do filho, o deputado Pedro Cunha Lima, como Plano B na disputa.
Uma primeira reunião foi realizada há quase 15 dias, em Brasília, onde o ex-prefeito de Campina Grande teria comunicado não estar mais disposto a disputar o cargo de governador. Romero negou essa parte.
Mas, a nomeação da vereadora Eva Gouveia (PSD), como secretária executiva de Articulação Municipal, com a missão de chefiar o Escritório de Representação do Governo na segunda maior cidade do estado, acendeu o sinal amarelo no PSDB.
Para não incorrer nos erros de 2018, o PSDB precisa pensar que 2022 está logo ali. Pode até achar que não tem pressa, mas também não tem tanto tempo.
Construir a pré-candidatura de Pedro, que diga-se de passagem é um nome a ser considerado internamente e por adversários, não depende apenas de querer, precisa de estratégia, alianças.
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