Há três anos, em compromisso de campanha, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro sofria um atentado. Ele foi atingido por uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais, na tarde de 6 de setembro de 2018.
O golpe perfurou os intestinos de Bolsonaro, provocando sangramento interno que o levou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mesmo com a gravidade dos ferimentos e da hemorragia, o presidenciável conseguiu sobreviver e ser eleito.
Três anos depois, Bolsonaro convive com sequelas do episódio. Já passou por diversos procedimentos cirúrgicos e, por vezes, manifestou complicações. O mais recente alerta aconteceu em julho deste ano, quando o presidente foi internado devido a uma obstrução intestinal.
O ex-garçom Adélio Bispo de Oliveira foi identificado como autor do crime e preso. A Polícia Federal concluiu que ele agiu sozinho no atentado, por motivações próprias, descartando a teoria de que o crime teria sido encomendado por adversários políticos.
Adélio é detento da Penitenciária Federal de Campo Grande e não poderá responder a procedimento administrativo disciplinar de caráter punitivo, por decisão da 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, porque tem transtorno mental delirante persistente, sendo considerado inimputável. O acordão foi publicado em maio deste ano.
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