A Polícia Civil da Paraíba prendeu hoje Almir Rogério Gomes da Silva, que é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como um dos chefes da milícia acusada de matar a então ex-vereadora do Rio Marielle Franco. A acusação foi feita pela viúva do ex-capitão da Polícia Militar do Rio Adriano Nóbrega, Julia Lotufo.
Segundo Lotufo, os milicianos da Gardênia Azul, como é chamado o grupo, são os responsáveis pelo plano para matar Marielle Franco. A viúva do ex-capitão, que negocia uma delação premiada, disse às autoridades que Adriano teria se recusado a participar do crime por se tratar de uma vereadora.
A Polícia Civil da Paraíba informou que Silva foi preso na cidade de Queimadas, que fica próxima a Campina Grande e 130 km distante de João Pessoa, capital do estado.
No Twitter, o governador João Azevêdo parabenizou o trabalho dos policiais paraibanos. “Venho parabenizar a Polícia Civil da Paraíba, que prendeu hoje um homem apontado pelo MP do Rio de Janeiro como um dos chefes de milícia daquele estado e suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes”.
“A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), no município de Queimadas. O alvo estava na companhia de outro homem, que também foi preso”, complementou.
As autoridades também informaram que Silva será levado ao Rio de Janeiro para ser julgado. A prisão do miliciano foi determinada pela Justiça do RJ em junho de 2020.
Marielle foi assassinada em 14 de março de 2018 após ser alvejada por tiros de metralhadora. O motorista da vereadora, Anderson Gomes, também morreu por conta do atentado.
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