O palanque eleitoral da (pré)campanha para presidência da República, para as eleições de 2022, foi atualizado com sucesso. Primeiro, a foto dos ex-presidentes Lula e FHC, juntos. Depois, Jair Bolsonaro (sem partido), pretenso candidato à reeleição, disse que a suposta “chapa” seria formada pelo “ladrão e o vagabundo”. É certo que não disse nomes, mas nem precisava.
Foi ao Maranhão, estado governado por Flávio Dino (PCdoB), um dos maiores críticos do presidente, o chamou de “gordinho e ditador”. Não ficou sem resposta: “Bolsonaro anda preocupado com o meu peso, algo bem estranho e dispensável. Tenho ótima saúde física e mental. E estou ocupado com vacinas, pessoas doentes, medidas sociais, coisas sérias. Trabalho muito. Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”, disso Dino. É que o governador elogiou o encontro de Lula e FHC.
E, pelo visto, o Governo do Maranhão multou o presidente da República por promover aglomerações. “O presidente da República deve observância à legislação federal e estadual. Está em vigor uma norma proibindo eventos acima de 100 pessoas e determinando o uso de máscaras. O presidente poderá exercer seu direito de defesa. Valor da multa está previsto em Lei Federal”, informou Flávio Dino no Twitter.
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