Sabe aquele casamento que muitos sonham e têm a certeza que dará certo? Pois bem. Assim poderia ser descrita a união das oposições na Paraiba, ainda no primeiro turno, mas eleições do próximo ano. Mas, sempre tem mas…, existem barreiras a serem ultrapassadas, e não tão simples.
O grupo liderado pelo ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD) e o senador Efraim Filho (Efraim Filho) tem opção para a cabeça de chapa – com a sombra de uma federação no meio -, mas apenas um nome (dis)posto para o Senado.
Já o grupo liderado pelo PL, com Marcelo Queiroga no comando, segue o mesmo movimento com apenas Sérgio Queiroz (Novo) no Senado e o ex-ministro indo para o “sacrifício” na disputa pelo governo. Recentemente, os dois tiveram os nomes ratificados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao Meio-dia Paraíba (POP FM), Queiroga disse não ver problema em apoiar um outro nome para o Senado de fora, desde que esteja no campo da direita bolsonarista.
Mas, juntar partidos de centro (PSD, União Brasil, Podemos), de centro-esquerda (MDB) e de direita (PSDB e PL), em um mesmo palanque, seria possível se não fosse a polarização Lula-Bolsonaro e a divisão interna que ronda a todas essas legendas citadas.
E não só partidos, mas pessoas. Vejamos: Veneziano é aliado de Lula na Paraíba e está em plena pré-campanha mostrando que está ao lado do petista. Por outro lado, Sérgio Queiroz, é defensor raiz de Jair Bolsonaro.
Esse exemplo acima já fala muito. E tanto Veneziano quanto Sérgio Queiroz admitem que os dois espectros em uma mesma chapa seria impensável.
Ainda tem a federação PP-União Brasil. A depender de quem se mantiver no comando, a oposição pode perder uma legenda de peso. Isso também implicaria no futuro partidário de Efraim Filho, que é pré-candidato ao governo, caso não fique com o comando e não aceite ser comandado. Mas, tem a opção de migrar para outra legenda.