A troca de farpas com o senador Efraim Morais (União Brasil), sobre comando e federação partidária, foi encarada como uma espécie de virada de chave do vice-governador Lucas Ribeiro (PP).
Com possibilidade real de assumir o comando do governo em 2026, caso João Azevêdo se afaste, Lucas mostrou que não precisa falar alto, apenas dar o recado. E assim se fez entender, tanto que gerou réplica.
Vejamos, Efraim puxou para si o discurso de comando da quase fechada federação entre União e PP. Ocupou a mídia, sem contestações, até que Lucas entrou em cena e, entre outras palavras, sugeriu ao senador que “baixasse a bola”. Parece que surtiu efeito.
O fato é que Lucas tem se posicionado mais, politicamente falando, buscado seus espaços. Também colocou o pé na estrada. Sabe que precisa marcar presença. As eleições do próximo ano, com o fim de um mandato de 8 anos de João, serão disputadíssimas.
Como vice-governador, e com um grupo sólido na retaguarda, Lucas é peça importante do tabuleiro de xadrez de 2026. Pode continuar vice, pode ser candidato ao governo ou abrir mão para que a mãe, a senadora Daniella Ribeiro (sem partido), dispute a reeleição.