O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o plano chamado “Punhal Verde e Amarelo” foi “arquitetado e levado ao conhecimento” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a denúncia apresentada nesta terça-feira (18), o plano previa matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
“Os membros da organização criminosa estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, plano de ataque às instituições, com vistas à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de “Punhal Verde Amarelo”.
O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, diz o texto assinado por Gonet.
O PGR denunciou o ex-presidente, o ex-ministro e general Braga Netto e mais 32 pessoas por participação em uma trama golpista para mantê-lo no poder após ser derrotado por Lula nas eleições de 2022.
A denúncia será apreciada pela Primeira Turma da Corte após ser liberada pelo relator, Alexandre de Moraes.