O deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) terá que exercitar seu poder de convencimento, desde já, no que se refere a uma possível candidatura ao governo da Paraíba. Iniciou 2025 já colocando o nome para jogo, mas afirmou que não é “imposição”.
Sobre as críticas por ter desistido das disputas em 2018 e 2022, Romero garante não estar preocupado. No melhor estilo, “posso ser ou não” candidato, disse que continua focado inicialmente na reeleição para a Câmara Federal.
Perguntado se poderia ceder as bases, em um acordo com o prefeito Bruno Cunha Lima, que, segundo comentam em Campina Grande, poderia lançar a esposa Juliana para a disputa por uma vaga na Câmara Federal, Romero dá sinais de que “ainda é cedo”. Ou seja, sinaliza não querer se comprometer tão cedo.
“Não podemos, já de forma tão prematura, definir e distribuir base, até porque seria talvez uma insanidade de nossa parte. Se a decisão recair, como eu falei, no meu nome, vou discutir com a base toda”, deixou claro.
Lembrou que a oposição tem outros nomes: o senador Efraim Filho, que não tem nada a perder já que o mandato no Senado vai até 2030, e Pedro Cunha Lima, que disputou em 2022 chegando ao segundo turno em 2022.
“Ninguém pode impor liderança. Liderança se conquista e fazer consulta população para ver de fato efetivamente em 2026 quais desses nomes está mais, diria, habilitado, do ponto de vista eleitoral, para disputar o pleito”.
Ele defende que o nome do grupo seja definido apenas em 2026.