Não dizem que a política é de conveniências? Que o diga o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL) que “desfilou” ao lado do prefeito e candidato à reeleição Bruno Cunha Lima (União Brasil), em um evento de campanha, nesse sábado (19), em Campina Grande.
Isso depois de ter ido à Brasilia, pessoalmente, pedir ao ex-presidente Jair Bolsonaro para que fosse retirado o apoio do PL a Bruno no primeiro turno. É assim foi feito.
O ‘triunvirato’ formado por Cabo Gilberto e os candidatos a prefeito e vice de João Pessoa, o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) e o pastor Sérgio Queiroz (Novo) convenceram Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto a apostar na candidatura de Artur Bolinha (Novo), que ficou em quarto na disputa em primeiro turno.
Bolinha que mal anunciou apoio a Bruno e já emendou com polêmicas. Primeiro, disse que Campina podia até errar e Bruno não fazer uma boa gestão, mas tinha que votar em quem é de Campina. Depois, pediu que fosse retirado do plano de governo políticas públicas para a comunidade LGBTQIA+.
O movimento também mostrou a clara intenção de impor nova derrota ao presidente do PL na Paraíba, deputado federal Wellington Roberto, e ao filho, o ex-candidato ao Senado Bruno Roberto, que havia declarado apoio ao prefeito e foi destituído do diretório municipal.
Agora, o PL volta à base de Bruno como se nunca tivesse saído. Não cabe aqui julgamentos sobre a decisão do PL, mas reflexões sobre atitudes cobradas, mas não postas em prática. E o eleitor que lute.