Alvo da Operação Livre Árbitro, deflagrada na manhã desta sexta-feira (18), pela Polícia Federal o presidente da Câmara de João Pessoa, o vereador Dinho Dowsley (PSD) foi afastado do mandato, está proibido de acessar prédios da Prefeitura da Capital e terá que usar tornozeleira eletrônica.
Reeleito vereador no primeiro turno, Dinho divulgou nota disse que se colocou à disposição da Polícia Federal.
No início da semana, a vereadora Raíssa Lacerda, presa na segunda fase da operação Território Livre, foi à tribuna da Câmara e afirmou que Dinho é quem deveria ter sido preso no seu lugar já que alguns dos investigados seriam assessores do presidente da Câmara.
Também houve busca e apreensão nas residências de Pollyanna Monteiro e Taciana Batista, que já tinham sido presas em fases anteriores da Território Livre, e na casa de um conselheiro tutelar que já havia sido alvo de buscas em outra oportunidade.
A PF informou que “todos que sofreram buscas vão ser submetidos a monitoramento eletrônico”. As demais cautelares ainda não foram divulgadas.
Veja a íntegra da nota Dinho Dowsley
“Tenho sido alvo, nos últimos dias, de ilações maliciosas envolvendo meu nome com motivos meramente eleitoreiros. Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular.
No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados.”