A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado adiou para 3 de setembro, a votação do projeto de lei 5008/23 que propõe a regulamentação da produção e da comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil. A decisão partiu do relator, o senador Eduardo Gomes (PL-TO).
No plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba, a deputada estadual Francisca Motta (Republicanos) fez apelo público aos senadores paraibanos – Daniella Ribeiro, Efraim Filho e Veneziano Vital do Rêgo -, para que a proposta seja barrada.
“Na Paraíba, já temos legislação que combate e previne sobre os riscos do cigarro eletrônico nas escolas públicas, para crianças e adolescentes, através de campanhas de conscientização. Um projeto de lei do nosso mandato que foi sancionado pelo governador João Azevêdo, no início do ano”, informou Francisca.
De acordo com a parlamentar a regulamentação da produção e comercialização dos chamados “vapes”, é um retrocesso para a saúde dos brasileiros, e a classe política paraibana precisa se articular, em todos os níveis de poder, para impedir que este projeto avance.
“Da mesma forma do cigarro convencional, o cigarro eletrônico faz mal, principalmente, devido à liberação de nicotina. A nicotina é uma das substâncias com maior poder de vício já conhecidas, por isso, pessoas que utilizam qualquer tipo de dispositivo que libera nicotina, seja o cigarro eletrônico ou o convencional, terão muita dificuldade em deixar de fumar, devido à dependência que essa substância provoca. Não podemos facilitar”, finalizou Francisca Motta.