As convenções partidárias para as eleições deste ano deixaram um saldo para 2026: quatro pré-candidaturas para o governo do estado. Está dada a largada “oficial” da corrida para suceder João Azevêdo (PSB), que encerra o segundo mandato em 31 de dezembro de 2026.
Já estão com o bloco na rua, devidamente apresentados, o senador Efraim Filho (União Brasil), o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), o deputado estadual Adriano Galdino Galdino (Republicanos) e o deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL).
Efraim foi o primeiro a se lançar na corrida, começou ainda com a comemoração da vitória para o Senado em 2022.
Mas, o nome foi definitivamente oficialização pelo presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, semana passada, durante a convenção partidária que homologou a candidatura de Michel Alexandre, sócio do dono da Pixbet, a prefeito de Serra Branca.
Presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, que sempre afirmou ter pretensões para campanha majoritária, colocou o bloco na rua na convenção que homologou a candidatura à reeleição da esposa, Eliane Galdino, em Pocinhos.
E foi além: disse já ter o apoio de 20 deputados estaduais. “Meu nome está colocado na mesa e mais da metade dos deputados da Casa já me procuraram e declararam apoio as eleições majoritárias de 2026”, disse Adriano, que confirmou não ter comunicado ao Republicanos, que tem um nome: o do deputado federal Hugo Motta.
De olho no espólio do bolsonarismo e da direita conservadora, Cabo Gilberto Silva (PL) entrou na corrida de 2026. Quem lançou o nome do parlamentar foi o candidato a prefeito de Bayeux, Glicério Feitosa (Novo), e ainda pelo ex-ministro Marcelo Queiroga (PL), na disputa pela Prefeitura da Capital.
Queiroga afirmou que Cabo Gilberto é “capaz de renovar o estado da Paraíba”. Lembrando que o PL disputou o governo em 2022 com Nilvan Ferreira. O comunicador ficou em terceiro desbancando o senador Veneziano Vital do Rêgo, que tinha o apoio do presidente Lula (PT).
Já Pedro Cunha Lima aproveitou a convenção de Bruno Cunha Lima para dizer que “tomou gosto” e que está sim na disputa. Em 2022, chegou ao segundo turno contra João Azevêdo. Obteve mais de 1 milhões de votos. Mas, precisa manter o que afirma. O discurso de que “pode ser, mas pode apoiar outro” só afastará os aliados.
Efraim e Pedro pertencem ao mesmo grupo, assim como Adriano Galdino e o Republicanos. Se chegarão todos juntos até lá, aí sim, é cedo para a bolsa de apostas.