Vencida a etapa de convencer o deputado federal Romero Rodrigues a ficar, o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) chegou à convenção que oficializou sua candidatura à reeleição com o semblante mais leve.
O afastamento entre os dois aliados já durava um ano, o que provocou desgaste à gestão de Bruno. Cobiçado pela oposição, mas com o histórico de “dar ré”, Romero alimentou uma pseudo participação na corrida eleitoral deste ano e animou a oposição.
Apesar de ser eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro, perdeu o apoio do PL, que sofreu intervenção em Campina. Bruno Roberto e o deputado estadual licenciado Sargento Neto continuam com o prefeito.
Bruno, que chegou a Prefeitura em 2020, em muito pelo trabalho e liderança do antecessor, optou por não alimentar diretamente uma suposta desavença para evitar o rompimento em definitivo. Isso não quer dizer que não o tenha feito nos bastidores.
Após deixar o PSD rompido com o grupo Ribeiro, pouco antes das eleições de 2022 e que alçou o então vice-prefeito Lucas Ribeiro a condição de vice-governador, se filou ao União Brasil e consolidou a aliança com o até então adversário Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
O grupo, agora, está (re)unido. Além do União e do MDB, formam o arco de alianças o PSDB e o Podemos.
Romero emplacou o aliado de primeira hora, o ex-vereador Alcindor Vilarim, para vice de Bruno.
“Ele [Romero] foi, é, e vai continuar sendo o nosso grande prefeito aqui de Campina Grande, nosso deputado, que conhece cada canto dessa cidade, cada centímetro, que ajuda e contribui. Tivemos a oportunidade de conversar muito e fruto desse diálogo aberto estamos juntos para fazer Campina Grande crescer ainda mais. A Romero, minha gratidão, meu reconhecimento”, declarou Bruno.
Resta saber como o eleitor vai encarar essas idas e vindas. As urnas falarão por si.