A maturidade, vez ou outra, é alcançada na política. E, por ora, tem nomes e sobrenomes: governador João Azevêdo e Nilvan Ferreira. Quando é um projeto pensado para o todo, e não apenas no campo pessoal restrito, funciona.
Obvio que não dá para pensar que não existem interesses pessoais envolvidos. Mas, vai um pouco além da sobrevivência política.
E não, não é utopia. É que, ultimamente, a política tem sido usada com afinco apenas para meios e não para os fins.
Se a aliança entre as duas lideranças vai chegar até as próximas eleições, no caso 2026, não há garantias. Mas, porque não fazê-la agora.
E não adianta, a direita conservadora/bolsonarista criticar Nilvan. Onde estavam quando o comunicador foi rifado pelo PL? O comunicador já mostrou que tem espólio eleitoral considerável.
Também não adianta a esquerda, ou melhor, o petismo, atirar “pedras” em João Azevêdo. Onde estavam os petistas quando João abriu as portas, apoiou o presidente Lula para ver o mesmo abraçar, literalmente, a campanha do opositor, o senador Veneziano Vital do Rêgo?
Além da maturidade, há hipocrisia na política. Essa última, sempre mais presente.