A aliança entre os senadores Efraim Filho e Veneziano Vital do Rêgo e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima, muito mais do que um apoio em comum a Ruy Carneiro em João Pessoa, é questão de sobrevivência política-partidária não só para este ano, mas mirando mesmo em 2026.
Assim como uma pré-chapa já foi apresentada dentro da base do governador João Azevêdo, onde as peças principais são versáteis no sentido de em qual posição jogar, a oposição, caso todos permaneçam nesse campo, também tem opções.
Os partidos União Brasil e PSDB não têm tradição na Capital paraibana, em se tratando de chapas majoritárias. O primeiro está em vias de não disputar cadeira na Câmara Municipal por ausência de nomes fortes.
O PSDB perdeu o único vereador eleito em 2020. Também não há informações sobre chapa proporcional para as eleições deste ano.
Já o MDB tinha dois vereadores, mas que já anunciaram novo destino. O primeiro suplente eleito também pulou fora. O mais perto que o MDB chegou da Prefeitura de João Pessoa foi com Manoel Júnior, eleito vice do então prefeito reeleito Luciano Cartaxo em 2016.
Lembrando que essa aliança – União, PSDB e MDB – foi formada nas eleições de 2022, com Veneziano chegando no segundo turno.
Hoje, em se tratando de prefeitos filiados e força eleitoral no estado, quem “comanda” o bloco é o União Brasil, onde Efraim Filho joga bem ao manter MDB e PSDB debaixo dos braços. Juntos, são competitivos. Separados, talvez não sobrevivam todos.
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