Moído de Bruno e Romero parece não ter fim, mas precisa

A política é feita de moídos, e moedores, e o da vez de 2023, entrando em 2024, é o que envolve o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, e o deputado federal Romero Romero Rodrigues.

O último moído, o ‘like’ ou ‘dislike’ por Romero do post de aniversário feito por Bruno em homenagem ao fiador de 2020. A política e seus moídos, mais uma vez.

Esse caqueado entre os dois teve um começo, meio e precisa de um fim, ou desfecho, para “ontem”. Primeiro, a novela tem se tornado cansativa, não só para os atores envolvidos, mas para o eleitor campinense.

Muitos já começam a se questionar se a briga é fato, fake ou birra. E a bolsa de apostas se movimenta no Calçadão da Cardoso Vieira.

Segundo, porque há todo um grupo à espera, falo da situação, e que pode perder muito e chegar desgatado em outubro. Aliás, o desgaste já é público. Aliados começam a ficar de orelha em pé.

Como diria o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que dá sinais de que passará longe dessa disputa interna e externa, Bruno e Romero já são “crescidinhos” para sentar e colocar as quizilas na mesa. Ou ata ou desata de vez.

Já a oposição, esta não espera, em tese, por uma definição do ex-prefeito, mas seria tolice ignorar a entrada de Romero na disputa.

Para tanto, precisa definir um nome ou pelo menos um que esteja nas ruas o quanto antes. Sem vaidades, como bem repete o governador João Azevêdo.

A preço de hoje o que melhor pode aglutinar um consenso dentro do grupo das oposições, e atrair apoios de fora, é o secretário de Saúde do estado, Jhony Bezerra, do PSB. É articulado e mesmo sem ter sido testado nas urnas, tem gestão nas costas luz

Agora, se decidirem por mais de um nome, não é problema, amplia o debate sobre a cidade. Por outro lado, a máxima ‘dividir para conquistar’ pode não alcançar o resultado esperado.

Uma coisa é certa sobre o moído inicial: de agosto (mês das convenções), não passa.

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