O deputado federal Hugo Motta comentou sobre a pressão velada de aliados para que o governador João Azevêdo não deixe o cargo em 2026, o que significa por tabela o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) não assumir o mandato por pelo menos seis meses.
Presidente do Republicanos na Paraíba, Hugo foi coerente na resposta: “Entendo que o mais prudente é aguardar e respeitar a decisão do governador, estamos em um grupo de partidos aliados e cada um tem seu espaço, a briga por espaço é natural e vamos aguardar os posicionamentos”.
E elogiou o vice-governador: “Lucas é um político jovem, mas muito hábil, uma pessoa que agrega ao governo, ele assumindo, tem condições de dar continuidade”.
Aliados têm lançado o discurso de que João deve ir para o sacrifício e não disputar as eleições. Na hipótese de que isso ocorra, o governador encerra um ciclo já que não tem herdeiros políticos diretos, e ficaria sem mandato.
Já Lucas, assumindo o governo ou não, é candidato natural à reeleição. E não está só: além do Progressistas tem ao lado o PSD da senadora Daniella Ribeiro.
A tese antecipada pode ser resultar numa divisão precipitada que só fortalece as oposições.
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