Os dois sinais de Romero Rodrigues (Podemos) em um dia: primeiro, o não ao “feliz aniversário” do principal aliado, o prefeito Bruno Cunha Lima, depois o abraço caloroso no governador João Azevêdo (PSB).
O encontro aconteceu no casamento da filha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, e que reuniu boa parte do PIB eleitoral de Campina e do estado.
O fato é que Romero está cada vez mais à vontade na oposição do que na situação. Faltam gestos da base governista para com o deputado federal.
É clara a tentativa de afastar Romero da gestão e da vida política de Campina Grande, o que pode ser um tiro no pé.
E não, o ex-prefeito não precisaria ser bajulado, mas é preciso respeitar o tamanho, a liderança e os votos, combustível de uma eleição.
Bruno tenta desvincular sua imagem da de Romero. E não estaria errado, se não fosse a inabilidade política nessa condução. Quer mostrar que não precisa que segurem sua mão tal qual aconteceu em 2020.
As urnas vão mostrar se o caminho escolhido pelo prefeito foi o correto.
O Republicanos aguarda para fevereiro uma definição de Romero sobre candidatura própria.
Quanto ao abraço e aos sorrisos de Romero e João, 2024 é logo ali. Se não significar aliança, pelo menos mostra que a boa política sobrevive. Os mandatos passam, as relações não.
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