O Centrão tenta a todo custo fazer com que seus eleitores acreditem piamente que os partidos nele inserido não estão na base do Governo Lula, apesar de ocupar ministérios importantes. A conversa de que continuam “independentes” já não cola tanto.
O Republicanos, um dos principais partidos do grupo junto com o Progressistas e União Brasil, abocanhou um ministério. O anúncio veio nessa quarta-feira (6) à noite.
E o que fez a legenda, repete o discurso da “independência” e fala de “escolha pessoal” do presidente Lula (PT) em postagem nas redes sociais. Poderiam ser mais sinceros e porque não, coerentes.
E porque não o fazem? Simples. Não querem perder o espólio eleitoral e discurso do conservadorismo conquistado com a era Jair Bolsonaro. É a velha escola de falar o que interessa a quem está interessado.
Quem circulou por Brasília nos últimos meses, sabe que PP e Republicanos têm negociado sim, colocando como moeda de troca votações importantes.
Na postagem do Republicanos, seguidores cobram a expulsão do deputado federal André Fufuca, anunciado ministro. Sabe quando isso acontecerá? Não vou dizer nunca, mas não passa pela pauta da legenda. Que ninguém se iluda.
Também é fato que o Centrão está dividido entre lulistas e bolsonaristas. As votações em números, dentre as bancadas, revelam isso. Até mesmo o PL, maior partido de oposição, não tem escapado dos desvios de votos.
O padrão do Centrão é o mesmo, que o diga o União Brasil, com ministérios, cargos federais nos estados, mas com discurso de independente pouco convincente, mas conveniente.
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