Após comparar o Nordeste a “vaquinhas” que produzem menos, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), despencou no índice de Popularidade Digital analisado pela empresa de pesquisa Quaest.
Em entrevista ao Estadão, no último domingo (6), Zema defendeu que os estados do Sul e Sudeste se unam os estados do Norte e Nordeste.
As declarações, vistas como separatistas e xenofóbicas, fizeram ele perder 20 pontos em uma escala que varia de 0 a 100.
A intenção de criar um movimento separatista também foi encarada como discurso para atrair o eleitorado da direita e de Jair Bolsonaro já que o mineiro tem sido lembrado como candidato à presidente da República em 2026. Mas, nem os políticos do próprio estado compraram o discurso.
Zema retornou para a terceira posição do ranking com 30,08 pontos, atrás da do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e da pernambucana Raquel Lyra (PSDB), que ocupam a primeira (71,92) e segunda (35,24) posições respectivamente.
O IPD é calculado por um algoritmo que coleta e processa 152 variáveis das principais plataformas digitais, como Fama, Engajamento, Presença Digital.
Apesar de ter se retratado, dizendo que sua proposta de união entre as regiões não era para diminuir outras, Zema aparece em “queda livre”, apenas 0,5 ponto na frente do quarto colocado, Helder Barbalho (MDB-PA).
A Quaest também analisou a mobilização digital sobre as declarações de Zema, com menções das redes sociais de 5 a 7 de agosto. Ao todo, foram 178 mil menções sobre o assunto, 64% das mensagens foram em tom crítico e 36% endossando o governador mineiro.
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