A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a cassação de mandato do deputado federal Marcelo Crivella e o tornou inelegível por oito anos, a contar das eleições municipais de 2020.
Ele é acusado de falsidade ideológica eleitoral e abuso de poder de autoridade no caso do ‘QG da Propina’ na prefeitura do Rio de Janeiro. O parlamentar também foi condenado a pagar uma multa de R$ 433 mil.
Crivella foi preso em dezembro de 2020, na reta final de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar uma organização criminosa que tinha o empresário Rafael Alves – que seria seu “homem de confiança” – como principal negociador de contratos públicos.
De acordo com o Ministério Público, mesmo sem cargo na gestão municipal, Rafael Alves tinha uma sala na sede da Riotur e fazia negociações no local. O MP afirma que a repartição pública foi transformada em um QG da Propina pelo grupo, que teria arrecadado mais de R$ 50 milhões.
A investigação aponta que a organização criminosa começou a se movimentar antes mesmo da eleição de 2016 à prefeitura do Rio, quando Crivella foi eleito.
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