Para evitar novo fiasco, o presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, foi taxativo: “Quando o PT tomar a decisão, espero que todo mundo siga”. Nove partidos estão reunidos, neste sábado (27), com a participação do governador João Azevêdo.
Nas eleições de 2020, o PT de João Pessoa aprovou a candidatura do então deputado Anisio Maia a prefeito. Uma banda do partido que apoiava o ex-governador Ricardo Coutinho, à época no PSB, foi até a direção nacional para retirar Anisio do páreo.
E em meio a tudo isso, Ricardo ainda tentava na justiça eleitoral garantir o registro de candidatura com a sombra da operação Calvário. Além disso, houve uma intervenção no PT de João Pessoa.
Enquanto isso, a campanha seguia. A parte ‘ricardista’ do PT recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, depois ao Tribunal Superior Eleitoral. Perderam nas duas instâncias, mesmo com o apoio da Nacional. Anisio foi até a fim, mas teve votação pífia.
Depois disso, houve punição aos petistas ligados a Anísio, que deixou a legenda seguido de militantes históricos da legenda. Do grupo, restou Frei Anastácio porque aquela altura, o partido não poderia se dar ao luxo de perder um deputado federal.
As consequências vieram em 2022, com o PT apoiando o senador Veneziano Vital do Rêgo, que ficou em quarto lugar, assim como Ricardo, que concorreu ao Senado e também ficou em quarto. O partido elegeu apenas um federal e um estadual.
Durante encontro do PT e aliados, neste sábado (27), o partido mais uma vez se viu dividido em dois outros eventos. E Jackson parece ter bem viva a memória de 2020.
“Até 2024 vocês vão ver muitas reuniões. O PT não tem definição, se é aliança ou candidatura própria. Quando o PT tomar a decisão, espero que todo mundo siga. O que não pode é o PT tomar uma decisão e o filiado não topar, ir à justiça ou não aceitar”, pontuou.
Leave a Reply