Cercado pela direita bolsonarista, Deltan Dallagnol disse que hoje “é um dia de festa para Lula” e para os corruptos, colocando o ministro Gilmar Mendes, Eduardo Cunha e Aécio Neves em uma vala comum. Que “inventaram” uma inelegibilidade “imaginária” para cassar seu mandato.
Voltou a falar em “vingança” devido sua atuação na Operação Lava Jato, bandeira que o elegeu em 2022. Colocou como se a cassação fosse uma decisão política contra alguém que combate a corrupção.
Ele teve o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, com base na Lei da Ficha Limpa. O ex-procurador da República obteve quase 345 mil votos.
Fez ataques reiterados à Justiça Eleitoral que, segundo ele, fraudou a Constituição e as leis. “Anularam o poder do voto com base em uma inelegibilidade imaginária”, disparou.
Apesar de contar com o apoio dos bolsonaristas, foi no governo de Jair Bolsonaro que a Lava Jato, ou melhor, a República de Curitiba, foi “cancelada”.
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