A empresa Braiscompany, acusado de um calote financeiro, volta a ser alvo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Os órgãos deflagraram, nesta terça-feira (18), a segunda fase da Operação ‘Halving’, que investiga uma suposta organização criminosa voltada para prática de crimes contra o sistema financeiro.
Até o momento foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande, Assunção e São Paulo (SP). Esta fase está sendo denominada de “Operação Select”:
De acordo com a polícia, os supostos crimes contra o sistema financeiro teriam sido cometidos por sócios e colaboradores da empresa, que é especializada em criptoativos.
Nos últimos quatro anos, a empresa movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhão em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos. Há quase dois meses, os sócios da Braiscompany, o casal Antônio e Fabrícia Ais, estão foragidos da justiça, inclusos na lista da Interpol.
Os crimes investigados são os previstos nos arts. 7º e 16 da Lei nº 7492/86, art. 1º da Lei nº 9.613/98 e art. 27-E da Lei nº 6.385/76. O nome da operação é uma alusão a denominação do grupo de gerentes que mais captavam recursos para a empresa entre as vítimas do esquema investigado.
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