Integrante da coligação encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, cujos partidos foram condenados a pagar muita de R$ 22,9 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral por litigância de má-fé, o Progressistas não quer dividir a “conta”.
O presidente interino do Progressistas, Cláudio Cajado, disse nesta quinta-feira (24) que o partido pedirá ao TSE para não ser responsável por pagar a multa. A principal liderança da legenda é Ciro Nogueira, atual ministro-chefe da Casa Civil.
Na última terça-feira (22), o PL pediu uma “revisão extraordinária” das urnas que poderia rever o resultado da eleição, mas apenas do segundo turno.
“O Partido Progressista vai apresentar recurso porque não autorizamos a ação”, escreveu Cajado a O Antagonista. “O presidente Valdemar [Costa Neto, do PL] entrou em nome da Coligação, mas não tivemos nenhuma participação nesse processo”.
O PP alega que sequer chegou a ser intimado e citado no processo – por isso, não poderia jamais ser penalizado. “Hoje, os advogados do Partido Progressistas entram com recurso para excluir-nos dessa multa”, continuou.
O partido também irá alegar que a coligação está desfeita desde o final da eleição e que “o resultado foi admitido pelos presidentes dos partidos”.
Em último caso, o partido espera que o valor da causa (orçado em R$ 1,1 bilhão) seja “inestimável” – o que poderia diminuir o valor da causa de R$ 22,9 milhões para o máximo de 10 salários mínimos.
O Republicanos, comandado na Paraíba pelo deputado federal Hugo Motta, também integra a Coligação ‘Pelo Bem do Brasil’ e também foi punido.
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