O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) afirmou, em entrevista coletiva na noite desse domingo, que buscará apoio dos adversários derrotados no primeiro turno das eleições.
“Vou dialogar. Vou buscar apoio, não apenas de Veneziano [Vital], como de Nilvan [Ferreira], da professora Adjany [Simplicio], de todos que estão no campo da oposições: Major Fábio [Rodrigues], Adriano [Trajano], Antônio [Nascimento]”, afirmou o tucano.
E mais: “A gente vai buscar essa unidade, para que todos possam se sentir contemplados com aquilo que a gente quer oferecer à Paraíba a partir do ano que vem. Então, ainda hoje vou buscar o campo das oposições”.
Ele obteve de 520.155 votos contra os 863.174 conquistas por João Azevêdo, que concorre a reeleição. O segundo turno acontecerá no dia 30 deste mês.
Pedro encerrou 2021 avalizando o nome de Romero Rodrigues (PSC) para a disputa pelo governo. O ex-prefeito de Campina Grande desistiu, pela segunda vez, e coube ao tucano assumir o posto.
Com estilo direto, acabou envolto com o “Pedro é Pedro, Cássio é Cássio”. Foi encarado como uma tentativa de esconder a trajetória do pai, o ex-senador Cássio Cunha Lima, hoje um dos principais articuladores da campanha do filho.
Trouxe à baila temas polêmicos, a exemplo da redução do orçamento da Assembleia Legislativa da Paraíba e a proposta de transformar a Granja Santana, residência oficial do governador, em um parque público.
Entre fatos e boatos de desistência, chega ao segundo turno para mostrar que não é apenas um ‘Cunha Lima’. Tem em jogo ainda o fato de que, caso não saia vencedor, estará sem mandato a partir de 2023.
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