Daniella dispara contra Veneziano, Pedro e Nilvan

Presidente do PSD na Paraíba, a senadora Daniella Ribeiro estava afiada em entrevista ao Hora H (Rede Mais), nesta quinta-feira (11). Não poupou artilharia contra o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Nilvan Ferreira (PL).

Os três concorrem ao governo do estado. A senadora apoia a candidatura à reeleição do governador João Azevêdo (PSB). O filho, Lucas Ribeiro, é candidato a vice na chapa do socialista.

Disse que apesar de apoiar o governador, fez críticas, que destacou serem “construtivas”, e continuará fazendo. “Sempre procurando ajudar a Paraíba”, disse.

Ainda alfinetou o prefeito Bruno Cunha Lima, que é filiado ao PSD, mas rompeu com o grupo após o ex-prefeito Romero Rodrigues perder o comando da legenda para Daniella e o vice-prefeito Lucas Ribeiro ser confirmado na vice de João. “Com relação a quem achou ruim, não tem o que fazer”.

Disse que conhece bem Veneziano e Pedro, já que são de Campina Grande. Afirmou que o modelo empregado em Campina por Veneziano, se fosse levado para a gestão estadual, seria um “desastre”. E disparou: “Para voltar [a Campina], ele teve que cortar o cabelo. Passou dois anos desaparecido da cidade”.

Com relação a Pedro, disse que o discurso do tucano difere das atitudes de sua vida. “A vida de Pedro foi de quem tomou banho de piscina na Granja, teve a família empregada no governo do estado. Não pode, de um dia para a noite, criar esse discurso de ‘vamos fazer diferente'”.

Ela completou: “E poderia. Desde que, ao tomar consciência, já lutasse contra isso, inclusive, dentro de casa. Mas, fazer isso agora, jogando essa fala para o povo”. Ela se refere ao discurso que tem sido repetido pelo tucano, que é o de transformar a Granja Santana em um parque.

Sobre Nilvan, disse que o comunicador conhece bem o microfone para falar dos problemas, criticar. “Mas, experiência de gestão, não tem alguma. Pelo contrário”. Daniella citou a informação errada dita por Nilvan, em um debate, de que o PIB da Paraíba representava 43% do PIB nacional, quando na verdade é 0,9%.