Após um “mal-estar” inicial na relação, o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) mostrou que assumiu de vez a pré-campanha do filho Pedro Cunha Lima ao Governo do Estado e com estratégias bem definidas. Mas, deixou claro que Pedro é independente para aceitar ou não suas sugestões.
Em entrevista ao programa Frente à Frente, da TV Arapuan, o tucano garantiu que a candidatura de Pedro vai até o fim e que o nome a vice na pretensa chapa deve sair de João Pessoa ou do Sertão, regiões geopolíticas importantes.
Também não poupou críticas ao governador João Azevêdo (PSB), a quem chamou de “soberbo” com aliados, leia-se o Republicanos. Disse que o partido comandado pelo deputado federal Hugo Motta tem ‘tamanho’ para ocupar quaisquer espaços numa chapa.
“A política tem como essência o diálogo, então é claro que estamos abertos ao diálogo, estamos abertos a conversar com o Republicanos. Não é razoável você fechar portas”, disse.
Perguntado se seria uma “deixa” para uma futura composição, Cássio disse que era apenas uma análise geral do cenário político e não, um desejo de fato. Faltando pouco mais de um mês para o início das convenções – 31 de julho -, tudo pode acontecer.
Voltando ao governador, Cássio afirmou ter uma certeza absoluta: “A eleição vai para o segundo turno. Não sabemos se o atual governador estará lá”.
Apesar de dizer que João foi eleito pela “corrupção”, se referindo a Calvário, evitou falar do ex-aliado Ricardo Coutinho, principal alvo da operação é que já é réu em várias ações.
Ao “pegar leve” com Ricardo, reascendeu as especulações de que pode retomar a aliança do passado e fazer uma união das chapas Pedro-Veneziano Vital do Rêgo, com o tucano entrando na vaga do Senado e com aval de Ricardo, caso este não reverta à inelegibilidade. Ao ser perguntado, saiu pela tangente.
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