Durante a live dessa quinta-feira (6), direto de João Pessoa, o presidente Jair Bolsonaro disse que que o PL vai contratar uma empresa para realizar auditoria externa nas urnas eletrônicas, que ele insiste em colocar em xeque.
Mas, é preciso lembrar ao eleitor que auditorias não são novidades. Em eleições anteriores, PSL – partido que elegeu Bolsonaro em 2018 – e o PSDB contrataram empresas de fora e concluíram que não houve fraudes.
Quem não lembra de 2014, do apagão do Tribunal Superior Eleitoral, à época presidido pelo ministro Dias Toffoli. Aécio Neves contra Dilma Rousseff. Quando o sistema de apuração retornou, a petista estava reeleita.
O tucano não se conformou, assim como os eleitores, fizeram a auditora. Nada. Mas, a petista sofreria impeachment dois anos depois de assumir o segundo mandato.
O PSL, então presidido por Luciano Bivar, agora no União Brasil, mesmo tenho eleito o presidente e a maior bancada federal no Congresso, também contratou auditoria externa. Deu o quê? A urna estava certa.
O Tribunal esclarece que qualquer partido pode contratar auditores próprios para fiscalizar a contagem de votos. E, desde outubro do ano passado, os códigos fontes que serão usados nas urnas de 2022 também estão abertos para checagem.
Não seria melhor se preocupar com a campanha para ganhar, no voto, e esquecer um pouco a urna?
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