A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, andamento no Senado, tem uma pauta cheia esta semana. Na próxima terça-feira (04) será ouvido o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (Democratas), que enfrentou o início da pandemia do novo coronavírus, mas acabou roubando os holofotes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sempre colocando a ciência à frente e acabou demitido.
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Também estará presente o ex-ministro Nelson Teich que, segundo bastidores do Palácio do Planalto, não quis arriscar em acatar o “tratamento precoce”, a base de hidroxicloroquina, defendido por Bolsonaro e aliados. Em menos de um mês, entregou a Pasta.
Na quarta-feira (05), a sessão promete com a presença do general Eduardo Pazuello. Foi o que mais tempo durou no comando do Ministério da Saúde, mas foi durante a gestão dele que o País viveu um caos na saúde: falta de oxigênio, leitos de UTI lotados e atraso na compra de vacinas contra a Covid-19.
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destacou que o general terá que responder a muitas perguntas, em especial sobre tratamento precoce e a demora para a compra de vacinas. O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) minimizou a pressão contra Pazuello.
Já o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que assumiu o cargo em março deste ano e após a permanência de Pazuello se mostrar insustentável com a pressão do Congresso Nacional, e o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, serão ouvidos na quinta-feira (06).
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