O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) acusou a colega de Parlamento Bia Kicis (PSL), que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, de estimular um motim da Polícia Militar na Bahia com o governador Rui Costa. “Mais uma vez utiliza o cargo para pregar a violência contra o Estado de Direito e a Democracia. É um crime contra a Constituição”.
Ele se refere ao caso da morte do soldado Wesley Soares Góes neste domingo (28) que, armado, foi ao Farol da Barra, tradicional ponto turístico de Salvador, fardado e armado com um fuzil e uma pistola, atirando para o alto. Fala-se em surto.
A Polícia Militar isolou a área e chamou a equipe do BOPE para tentar negociar com o policial. Em um certo momento, Wesley atirou contra os militares e acabou atingido. O policial foi levado ao hospital, mas não resistiu e morreu na madrugada desta segunda-feira (29).
“Bia Kicis e demais deputados extremistas querem alimentar o caos usando a PM para provocar uma guerra com governadores e justificar o golpe. O Congresso Nacional precisa reagir imediatamente”, disse Marcelo Freixo. Após a repercussão negativa do caso, a deputada apagou as postagens feitas em suas redes sociais.
No post, ela afirmava que o PM foi “abatido pelos companheiros” e ainda que “morreu porque se recusou a prender trabalhadores”. Ela apagou, mas o print foi feito. As redes sociais e os seus integrantes não brincam em serviço. A narrativa construída pela deputada não se sustenta, além de que tem sido construída como fake news pela oposição contrária aos decretos dos governadores.
É preciso deixar claro que nenhum dos que são contrários apresentaram, até agora, soluções concretas para barrar o avanço da Covid-19, que já matou mais de 300 mil brasileiros. Bia Kicis tem sim direito a opinião, mas o pessoal jamais deverá se sobressair ao profissional.
Vê-se de cara que se trata de interesses políticos ou pelo simples fato de ser “do contra”, sem argumentos. De nada adianta motim, fake news, se as pessoas continuam morrendo. De quem é a culpa? De todos. Do líder maior da nação ao comandados.
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