Chuva torrencial em João Pessoa é sinônimo de caos e não é de agora. Se eu fosse resumir a situação seria: “o ‘ralo’ entope’, a água sobe um metro ou mais, quando a chuva para, o ralo abre e a água desaparece”.
Desaparece, mas não sem deixar um rastro de caos como o registrado nesta sexta-feira (26). Carros submersos, vias completamente alagadas da praia à periferia, muita gente ilhada e pouco a se fazer neste momento, trânsito parado nas principais vias da cidade – acesso bairros – centro. Sem falar em árvores caídas e acidentes no trânsito. O vídeo abaixo foi gravado na Avenida Dom Pedro II, nesta manhã.
Não estou aqui para apontar culpados, apenas para lembrar que a Capital precisa ser repensada, e urgentemente, do ponto de vista estrutural, especialmente porque caminha para o patamar de 1 milhão de habitantes. Os pontos de alagamentos, há anos, são os mesmos. Nem mesmo a Lagoa do Parque Solon de Lucena, que passou por reforma, mas que não tem aguentando um grande volume de chuvas.
Não está mais adiantando apenas limpar bueiros e galerias ou trocar tubulações. É preciso uma ação mais eficaz, com todos apontando sugestões, não críticas vazias. Há décadas a cidade passa por transtornos, Há de se reconhecer esforços da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado, mas ainda tímidos e circunstanciais, e que estão longe de sanarem os problemas.
Ah! Também é preciso que a população faça sua parte. Porque lixo jogado em galerias é o que mais se vê. Tudo tem consequência. Todos temos que fazer nossa parte. A chuva, vocês sabem, não dá para mandar parar. Temos ainda o mau uso do espaço urbano, a exemplo de ocupações irregulares em áreas de risco, e aí o poder público precisa estar atento também. O preço a pagar tem sido muito caro.
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