Depois de dizer que o país “está quebrado” e que não ele não consegue “fazer nada”, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na manhã desta quarta-feira (06), que o Brasil está “uma maravilha”. “Confusão ontem, você viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado. Não, o Brasil está bem, está uma maravilha. A imprensa sem vergonha, essa imprensa sem vergonha faz uma campanha terrível aí”, disse em encontro com apoiadores.
Mais um caso típico de “bipolaridade” do presidente – com todo o respeito a quem realmente sofre com os transtornos da doença – que, quando se sente esquecido, sai atirando para todos os lados, não importando o resultado, apenas para aparecer. E, depois, volta para desdizer porque é obrigado a tal.
É clara a tentativa de deixar a todos, incluindo os próprios auxiliares, sem saber em que acreditar. A declaração de que o País está quebrado afeta a economia interna e externa, que afeta os trabalhadores, a produção, e por aí vai. E, como sempre, culpa a imprensa. Parece até que a imprensa coloca palavras na boca do presidente.
Bolsonaro, que já implicava, isso mesmo, implicava feito “menino buxudo” como diria “lá em nós”, com a Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan e por um laboratório chinês, agora mira na vacina produzida pela Pfeizer, como se questionando a eficácia. A sensação que passa é que o presidente não quer gastar dinheiro, que não é dele, com a vacinação contra a Covid-19, necessária e urgente. Um Brasil isolado e doente, aí sim, será um país “quebrado”.
Em publicação nas redes sociais, afirmou que a licitação para compra dos equipamentos, no caso das seringas, está interrompida até que os preços “voltem à normalidade”. De acordo com Bolsonaro, “como houve interesse do Ministério do Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam”. Ele não anunciou nenhum prazo para retomada do processo de contratação.
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