Azevêdo critica decretos sobre aulas presenciais

O governador João Azevêdo (Cidadania) criticou os decretos das Prefeituras de João Pessoa e de Campina, que autorizaram as aulas presenciais, na rede de ensino privada (de forma gradual e por turmas), instituições de ensino superior e cursinhos, já a partir desta semana.

Na Capital, a flexibilização atinge escolas do Ensino Médio, de forma gradual, e instituições de ensino superior privadas, além de cursos. Em Campina Grande, o prefeito Romero Rodrigues (PSD) liberou a educação infantil na rede privada.

“O País está muito próximo de começar uma campanha de vacinação que poderá dar condições de enfrentar essa doença [a Covid-19] em outro patamar”, ressaltou o governador. Ele reforçou a orientação do secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, para que os pais não encaminhem os filhos as escolas.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Geraldo Medeiros cita o 9º Mapa de Avaliação dos municípios, através da classificação por bandeiras, divulgado no último sábado (03), onde 189 municípios da Paraíba estão com a bandeira amarela (nível de mobilidade reduzida).

“Esta secretaria não recomenda aos pais e mães encaminhem os filhos para as aulas presenciais. Temos relatos em países como os Estados Unidos que, num espaço de cinco meses, registrou um aumento de 500% no número de crianças contaminadas”, disse Geraldo Medeiros.

Ele lembrou ainda do surgimento de uma nova manifestação tardia da Covid-19, em crianças, que é a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica. “Na Paraíba, temos dois óbitos pela doença, 10 casos confirmados e quatro foram descartados”, informou o secretário de Saúde.

As aulas presenciais na rede municipal, em João Pessoa e Campina Grande, e na rede estadual de ensino não estão liberadas, o que pode não acontecer esse ano.

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